Taxonomia
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Rodentia
Família : Sciuridae
Género : Sciurus
Espécie : Sciurus vulgaris
Estado de Conservação da Espécie em Portugal e no Mundo
Portugal
Mundo
Características e
Hábitos
Em termos de dimensões tem um comprimento entre 33 e 45 cm, contando com a cauda. Relativamente às suas características, o seu pelo tem uma variação de cor entre o vermelho-alaranjado e o castanho escuro, e no inverno pode ficar mais acinzentada. A cauda é longa e espessa, e é utilizada tanto para equilíbrio ao saltar de ramo em ramo como para comunicação. As orelhas são peludas nas pontas, algo mais visível no outono e inverno.
É diurno preferindo estar ativo nas horas iniciais e finais do dia. Vive em árvores altas e é observado muitas vezes a saltar de ramo em ramo. Faz tocas nessas árvores onde armazena o seu alimento e onde fica protegido, quando não está ativo. É mais ativo no outono, altura em que armazena alimento para o inverno. É herbívoro alimentando-se de sementes, nozes, frutas, fungos e casca de árvore. No inverno não hiberna, mas passa maior parte do tempo na sua toca nas árvores. Reproduz-se na primavera e o tempo de gestação dura 38 dias, em cada ninhada nascem entre 3 e 4 crias. As crias nascem cegas e sem pelos e o desmame ocorre ao longo de 3-4 semanas. Tornam-se independentes após 4 meses. São solitários e territoriais.
A nível de interação com Humanos. É bastante cauteloso e a tendência é fugir mal ouve alguém perto. Fogem para as árvores para estarem em segurança. Embora seja muito tímido por vezes demonstra curiosidade em especial em zonas mais calmas. Alguns habituam-se a receber comida.
Habitat e Distribuição
Os habitats que tem preferência são florestas densas tendo preferência por coníferas (pinheiro, abeto), mas estando também presente em florestas caducifólias (carvalho, aveleira...). Prefere árvores que produzam frutos secos e que sejam altas para fugir do perigo e fazer os seus abrigos. É importante para o seu habitat, uma vez. que espalha sementes, e por vezes esconde e enterra frutos que muitas vezes levam à formação de novas árvores. É um sinal de floresta calma e saudável.
É um mamífero residente. No entanto é bastante mais presente no norte e centro do país. É raro abaixo do Tejo. Os locais do país onde há mais observações são no Norte, no Parque Nacional Peneda-Gerês, no Parque Natural de Montesinho, e no Parque Biológico de Gaia (em liberdade). No centro, no Arouca Geo Park, no Parque Ambiental do Buçaquinho, em Esmoriz, na Mata do Fontelo em Viseu, e na Mata Nacional do Choupal em Coimbra. No Ribatejo na Mata Nacional dos Sete Montes em Tomar. E em Lisboa, no Parque Florestal de Monsanto, e no Parque Natural de Sintra-Cascais.
